Bora viajar na leitura, amora!
Neste mês de agosto, vamos prosear sobre alguns dos cenários mais sexys da literatura erótica romântica, dentro da qual os romances do mundo rosa se consideram. Reais ou fictícios, eles emolduram os amores calientes e cheios de sensualidade que a gente adora. Para quem ama ler e viajar, o prato é perfeito. Portanto, se você já conhece, tenho certeza que depois de relacionar o “nome à coisa”, vai revisitar a ambos com outros olhos. E se não conhece, agende no seu caderninho para as próximas viagens e leituras. Arrume as malas, amora. Convida o mozão e venha viajar na prosa com a Rosa!
Vamos à la plaia
Se tem uma coisa que eu amo de paixão, é mar. Aliás, caso você não saiba, depois do queijo essa é a paixão número 1 do mineiro! (é sério).
Como boa mineira que sou, amanheço e anoiteço pensando naquele dia lindo em que me mudo de mala e cuia pra a minha casa, na encosta da Mata Atlântica, de frente para o mar. Eu simplesmente adoro aquele mundão de água azul se desmanchando lá adiante, além das janelas envidraçadas do meu escritório. Sim, meu amor, é a minha imaginação. Vejo “direitim” a casa, as janelas, o oceano. E pode apostar. Bem antes de me tornar a J.K. Rowling do romantismo erótico, vou realizar o meu sonho. Melhor, projeto. E você está convidada a passar alguns dias felizes lá em casa. Prometo!
Mar, amor e sexo
Em se tratando de cenários da literatura romântica, acho que mar, amor e sexo têm tudo a ver. Particularmente, considero a química perfeita para emoldurar amores explosivos e surpreendentes. E pra começar, vamos ver qual é a praia do romance que ainda é “o do momento”, e cuja segunda parte já tem arrebatado as imaginações. É claro que estou falando de... 365 dias (e seis horas!).
Da Sicília à Liguria: o mar italiano de 365 DNI
A imensidão erótica do mar azul é a grande moldura das cenas tórridas do casal controverso, do não menos controverso romance de Blanka Lipinska. Laura e Massimo se conhecem na Sicília, para onde a mocinha desavisada foi passar as suas férias. E se tem uma coisa que não falta nessa região da Itália, é mar azul e enseadas lindas (especialmente aquelas que a gente pode dar umas escapadelas sem ninguém ver).
Bom, no romance da Blanka, enquanto o casal se envolve na versão polonesa de “tapas e beijos”, o mar azulíssimo e quase transparente de Lampeduza, na Sicília, acena para os leitores no fundo de cena. Já no filme, aquele com fotografia de tirar o fôlego e que a Netflix exibe para nossa alegria, as locações foram feitas em duas regiões verdadeiramente incríveis: a Puglia e a Liguria. A cena na qual Laura foge de vestido vermelho e encontra dois policiais, por exemplo, foi filmada em Polignano a Mare; e a cena seguinte, na qual ela e Massimo estão em um carro e à direita se vê uma cidadezinha toda branca, foi filmada numa estrada de Ostuni, também na Puglia. Já o rala e rola do filme, com aquele marzão de deixar mineiro doido, ao ponto de esquecer (momentaneamente) de comer o queijo da merenda, foi todo ambientado na estonteante Sanremo, localizada no noroeste da Itália, na região da Liguria. Anotou, amora?
A rosa e o mar
No maravilhoso mundo rosa, é lógico que tem mar. E não é pouco não, meus amores! Aliás, o único romance meu que não tem nenhuma ceninha à beira mar, nadica de nada, nenhuma aguinha salgada salpicando os zóio, é O diabo no fundo da sala. Convenhamos, o Pedro é tão endiabrado que se eu colocasse a criatura contra um fundo azul de mar imenso, já passava e muito da covardia. Mesmo assim, como não podia deixar de ser, há no livro uma referência explícita ao oceano. Nas fotos que Anna Florença stalkea do rapaz, a gente vê que lá na Califórnia, nas horas vagas, o diabrete loiro de pele bronzeada tira onda de surfista. Diabo à parte (vamos falar do seu cenário em outro post), vamos pular as ondinhas em três romances rosa, igualmente quentes.
A Isla de los Sueños, de Mar de Desejo
Entre o azul do céu e a imensidão erótica do mar, outro casal que também se estapeia, oscilando “leandroeleonardamente” entre o ódio e o desejo, é Juliet e Hank. O gato loiro de quase dois metros de altura e a destemperada Doutora Blair, protagonizam uma história mais quente que o inferno... à beira mar. Não sei se você notou, amora, mas o título do romance, “Mar...” já dá uma boa dica da coisa. Também não é por acaso que a cena de abertura se passa no fundo do... adivinhou quem disse... “Mar”.
Em Mar de Desejo, porém, o cenário é fictício. Eu sei que posso partir seu coraçãozinho, minha amora linda, mas a Isla de los Sueños, com toda a sua história de galeões espanhóis perdidos é tudo fruto da minha imaginação. Criei tudinho, incluindo a localização geográfica (próximo à San Diego, no Sul da Califórnia); as estradas vicinais, o posto de saúde, o hotel, as balsas, o Centro de Preservação da Vida Marinha, a casa da Doutora Blair, a trilha para a praia e até mesmo a areia azulada! Para compor este lugar lindo e selvagem, meu pezito na realidade se inspirou nas “Ilhas do Canal da California”, mais especificamente na quase intocada Anacapa Island, com uma pitadinha das praias de Ventura, que também fica por ali mesmo. O resultado é de tirar o fôlego! Quando estiver mergulhando nesse Mar de Desejo, tenha em mente esta paisagem, meu amor.
Paraty e para mim, a viagem de Apenas por Hoje
O mar é lindo, a cidade é fofa e o casal mais fofo ainda. O amor entra na vida de Maria Laura e Kim Tan neste “dorama” com sabor de Brasil, em plena Paraty, cidade histórica do Rio de Janeiro, incrustada entre o oceano e a Mata Atlântica. Mais uma vez, o mar azul é a moldura para um encontro intenso, mas também aconchegante e cheio de gentilezas. Diferente de Mar de Desejo, Paraty existe e não tem nada de fictícia. Inclusive, quando o casal passeia de mãos dadas pela cidade, fiz questão de dar pra você marcações bem concretas da arquitetura e dos pontos de referência. Nem tudo, porém, existe de “verdade” na Paraty de Apenas por Hoje. Poderia, é claro. A “Pousada Literária” existe mesmo, assim como o estacionamento depois da praça do canhão e a Igreja de Santa Rita. Mas a Livraria da Claudinha, a Joalheria do Benito e o restaurante, são uma “ajudinha” da autora pra deixar a história fluir. Em Apenas por Hoje, o mar não tem o protagonismo de Mar de Desejo. Ele se descortina diante da varanda, na qual Maria Laura trabalha em seu novo romance e onde, reiteradas vezes, ela cai de boca no coreano sexy que a mantém “cativa”. Alerta. Nada de romantizar cárcere privado por aqui não, tá? A ideia é bem outra. Afinal, que dia que Maria Laura iria imaginar que sem mais nem menos aterrissaria no meio de uma operação secreta da Interpol Seul? É uma daquelas coisas que só acontecem em romance. Mas que, sem esforço, a gente se imagina direitinho na pele da personagem, porque ela tem tudo a ver conosco. (De nada, amora...) E o mar? Bom, o mar está lá... lindo e azul, na baía de Paraty, vista do alto, para seu deleite e prazer. Ah. Também tem uma brincadeirinha. Adivinha qual é o nome do iate do camarada? SEA. E agora, suspira. Dá uma olhada no mar que Maria Laura e Kim tem diante dos olhos, no deck da piscina, na casa de hóspedes da Tia Rita. Hummmmmmmmm. Não dá pra ser só por um dia, né?
A casa do Guarujá, de O Contrato
O Contrato ainda está sendo escrito e será lançado neste segundo semestre (se a Deusa quiser!!!). Já proseamos sobre a sinopse, a capa e o primeiro capítulo no último post. O que ainda não te contei, é que e a maior parte da trama de O Contrato não se passa no litoral. Pelo contrário, está se desenrolando linda e quente nas montanhas de Minas, em Zermatt, um charmoso vilarejo de inspiração suíça (tema do próximo post, viu?). Acontece que o trisal delícia dessa história dá uma escapada das montanhas e acaba passando uns dias no Guarujá onde, finalmente, a Kárita vai conhecer as algemas e os chicotes de Dom Tobias. (Ui!). Vou logo te avisando e, sim, é um spoiler. O homem tem uma casa só pra isso. E como aqui tudo é superlativo, nada de humilde residência não, bem. A pessoa tem é uma mansão chiquíssima, cheia de quartos, com todas as comodidades necessárias para o exercício desse tesão à la Cristian Gray. Mas, diferente do moço das gravatas, esse aqui é chegado mesmo nos grandes espetáculos. Afinal, além de exibido pra mais de metro, ele adoooora uma casa cheia. Aliás, quando a gente conhece o lado divertido do Tobias, o riso corre solto. Dentre os diálogos do romance, que revelam esse aspecto da personalidade do “Dom”, amo aquele em que, ao ser perguntado por Kárita por que diabos ele mantém uma casa daquele tamanho no Guarujá, Tobias responde como se fosse a coisa mais óbvia do mundo: – Pra fazer suruba, ué. (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk). Se tem um camarada com quem eu me divirto nesse momento da minha existência, é Tobias Alvoretto. Acredite, você também vai se divertir com ele. E posso garantir que vai se apaixonar por seus traços indeléveis de humanidade e, claro, por esse mar bonito todo tanto que O Contrato tem de cenário. Totalmente seu, amora!
Agora que você já sabe um pouco mais sobre os cenários paradisíacos das minhas histórias de amor, escolha a sua. Todos os livros estão disponíveis nos formatos impresso e em ebook, pra você ler e viajar!
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Beijooooooos da Rosa e não perca a próxima prosa!
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